1º de maio de 1994…

Como em toda manhã de domingo, quando havia um grande prêmio de Fórmula 1, estávamos em casa na expectativa de comemorarmos mais uma vitória do Ayrton Senna. Eu e Valéria éramos fãs do “CARA”!

Ver o Senna dando seus shows nas pistas era algo emocionante.

OS SINAIS

Em 1984, ano em que estreou na Fórmula 1 na Toleman, sua primeira equipe, Senna largou em 13º no GP de Mônaco. Embaixo de chuva, Senna mostrava ali todo o seu talento. Após ultrapassar adversários como Niki Lauda e Rene Arnoux, assumir a segunda posição e se aproximar do líder, Alain Prost, a direção da prova resolveu interromper a corrida. Naquele dia o mundo recebia os sinais de que a Fórmula 1 não seria mais a mesma.

A PRIMEIRA VITÓRIA

Em 1985, sua primeira vitória veio no lendário F1 da Lotus, o carro preto e dourado que ficou na história. Em Portugal, no autódromo de Estoril, Senna largou na pole, ignorou a forte chuva e liderou o GP de ponta a ponta.

O PRIMEIRO TÍTULO

Em 1988, na Mclaren, tendo como seu companheiro de equipe Alain Prost, que viria a ser seu maior adversário, Senna conquistou seu primeiro título mundial ao vencer o GP do Japão em um dos mais emocionantes GPs da história. Naquele dia 30 de outubro, no autódromo de Suzuka, Senna largou na pole, mas logo na largada caiu para 17º lugar. O que parecia perdido foi apenas um susto. Com a garra de sempre, Senna ultrapassou todos os seus adversários e, como no GP de Mônaco em 1984, chegou ao segundo lugar tendo apenas Alain Prost à sua frente. Dessa vez a corrida não foi interrompida, Senna ultrapassou Prost e sagrou-se campeão Mundial de Fórmula 1 pela primeira vez.

A VITÓRIA MAIS EMOCIONANTE

Em 1991, a mais emocionante de todas as corridas que assisti do já bicampeão. Em casa, no autódromo de Interlagos, Senna larga na pole e é perseguido por Nigel Mansel por 61 voltas, quando o inglês abandona a disputa. Naquele momento Senna passa a liderar com tranquilidade, estando 40 segundos à frente do italiano Ricardo Patrese. Há 10 voltas do final, a Mclaren de Senna apresenta problemas no câmbio e a diferença para Patrese começa a diminuir. Com a garra de sempre, Senna segue firme, com uma mão no volante e outra segurando a alavanca do câmbio em um esforço descomunal que o leva a sua primeira vitória no Brasil. Ao final da corrida, Senna precisou ser ajudado a sair do carro com dores intensas pelo corpo. No pódio, sem forças, Senna vence as dores que sentia e ergue o troféu de forma emblemática.

Sobre a corrida de 1º de maio de 1994, nada tenho a comentar.

Depois daquele dia não assisti mais nenhum GP.

Por Evandro Henrique

 

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