cidade do Natal, fez com que o nível da Lagoa de Extremoz atingisse 88%
de sua capacidade total. Diante desse volume, a Companhia de Águas e
Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) decidiu junto à Agência
Reguladora de Saneamento Básico do Natal (Arsban) e ao Instituto de
Gestão das Águas do RN (Igarn) suspender o regime de rodízio de
abastecimento de água na Zona Norte da capital.
A lagoa é responsável por 70% do abastecimento da região, sendo
complementado por poços. Assim, a população da Zona Norte passará a ter o
abastecimento diariamente. Mas, mesmo com a situação da consolidação do
período chuvoso, já esperado para o período, a Caern ressalta que o uso
racional da água deve ser permanente.
“Hoje, vivemos uma realidade mundial em que o desperdício de um bem tão
precioso é inimaginável”, alerta o superintendente de Operação e
Manutenção de Natal da Caern, Lamarcos Teixeira. O rodízio na Zona
Norte teve início em fevereiro, quando a lagoa apresentava um baixo
nível, aproximadamente 36% de sua capacidade. No primeiro momento, o
rodízio foi realizado com abastecimento 24h por dia e 48h sem
fornecimento de água. Em meados de junho, com o aumento do nível o
rodízio passou a ser 24h por 24h.
cautelosos com a situação da Zona Norte, as alterações no abastecimento
foram gradativas e balizadas pelo volume de chuvas e pelo nível da
lagoa. O diretor presidente do Igarn, Josivan Cardoso ressalta que o
monitoramento da lagoa é continuado e que sempre que necessário emitirá
alertas para que a Companhia tome medidas preventivas no intuito de
preservar o abastecimento da população.
Durante todo o tempo em rodízio, a Caern destaca que o apoio da
população foi fundamental para superar este momento de crise hídrica na
capital. Assim, como as ações de fiscalização e de retomada de poços
artesianos pela Companhia.
Zona Sul, Leste e Oeste
A Lagoa do Jiqui, responsável por 30% do abastecimento das zonas Sul,
Leste e Oeste da capital está, de acordo com o Igarn, com 100% de sua
capacidade. Na região, os poços são responsáveis por 70% do fornecimento
de água. A companhia reforça a necessidade do uso racional também
nestas regiões. “A capital encontra-se em uma situação mais confortável,
mas no Rio Grande do Norte diversas cidades ainda estão em situação de
colapso no abastecimento, precisamos ser solidários com esta situação”,
reforça Lamarcos Teixeira.