Com
o objetivo de avaliar a situação pós-incêndio, identificar a extensão dos danos
causados e iniciar o planejamento das ações de recuperação da área atingida, da
Mata do Pilão, inserida na reserva ambiental da Área de Proteção Ambiental
Estadual (APA) Piquiri-Una, na manhã desta quarta-feira (12), o secretário de
Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Mairton França, foi até a referida área,
no município de Espírito Santo – acompanhado de sua equipe e da Defesa Civil –
para fazer uma análise total do ocorrido.
o objetivo de avaliar a situação pós-incêndio, identificar a extensão dos danos
causados e iniciar o planejamento das ações de recuperação da área atingida, da
Mata do Pilão, inserida na reserva ambiental da Área de Proteção Ambiental
Estadual (APA) Piquiri-Una, na manhã desta quarta-feira (12), o secretário de
Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Mairton França, foi até a referida área,
no município de Espírito Santo – acompanhado de sua equipe e da Defesa Civil –
para fazer uma análise total do ocorrido.
“Não
saberemos a extensão dos danos que o incêndio causou à região ainda hoje,
porque é necessário um estudo preciso e técnico da área. Mas já se sabe que é
menor do que estavam nos questionando. Uma vez que o incêndio ocorreu em uma
área de mata do município de Espírito Santo, que não conta nem com 400
hectares, não há a mínima possibilidade de afetar esses mil hectares especulados”,
disse Mairton França.
saberemos a extensão dos danos que o incêndio causou à região ainda hoje,
porque é necessário um estudo preciso e técnico da área. Mas já se sabe que é
menor do que estavam nos questionando. Uma vez que o incêndio ocorreu em uma
área de mata do município de Espírito Santo, que não conta nem com 400
hectares, não há a mínima possibilidade de afetar esses mil hectares especulados”,
disse Mairton França.
Com
relação ao abastecimento das nascentes, apesar da Defesa Civil ter detectado
pontos que podem ter sido impactados com o ocorrido – o que só será comprovado
após a avaliação do Idema – preliminarmente já está comprovado que não há
riscos de suspensão de abastecimento de água nessa região. “Nenhuma das quatro
nascentes próximas à região do incêndio foi prejudicada devido ao trabalho das
Brigadas sobre as mesmas”, afirmou o secretário.
relação ao abastecimento das nascentes, apesar da Defesa Civil ter detectado
pontos que podem ter sido impactados com o ocorrido – o que só será comprovado
após a avaliação do Idema – preliminarmente já está comprovado que não há
riscos de suspensão de abastecimento de água nessa região. “Nenhuma das quatro
nascentes próximas à região do incêndio foi prejudicada devido ao trabalho das
Brigadas sobre as mesmas”, afirmou o secretário.
A
coordenadoria de Meio Ambiente e Saneamento, da Semarh também esteve em campo
fazendo todo georreferenciamento da área para elaborar, em conjunto com o
Idema, o relatório final das áreas potencialmente atingidas. O resultado sairá
das análises desta visita técnica e a partir da comparação de três imagens de
satélite. Sendo essas imagens de antes, durante e após o incêndio. Em posse
delas, será feito um estudo com geoprocessamento para se chegar à informação
mais precisa da área que foi perdida.
coordenadoria de Meio Ambiente e Saneamento, da Semarh também esteve em campo
fazendo todo georreferenciamento da área para elaborar, em conjunto com o
Idema, o relatório final das áreas potencialmente atingidas. O resultado sairá
das análises desta visita técnica e a partir da comparação de três imagens de
satélite. Sendo essas imagens de antes, durante e após o incêndio. Em posse
delas, será feito um estudo com geoprocessamento para se chegar à informação
mais precisa da área que foi perdida.
“Estamos baixando as imagens de sexta-feira (7), quando iniciou a queimada, e
vamos baixar uma imagem da próxima quinta-feira (13). A partir daí, faremos um
comparativo, uma análise temporal para caracterizar quanto e que tipo de
vegetação foi atingida e o quanto de mata atlântica foi impactada, que é o que
realmente nos interessa”, finalizou França.
vamos baixar uma imagem da próxima quinta-feira (13). A partir daí, faremos um
comparativo, uma análise temporal para caracterizar quanto e que tipo de
vegetação foi atingida e o quanto de mata atlântica foi impactada, que é o que
realmente nos interessa”, finalizou França.
Recuperação da área
O diretor geral do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente
(IDEMA), Rondinelle Oliveira também visitou as áreas afetadas pelo incêndio,
acompanhado de membros da associação do assentamento onde se localiza a reserva
legal da Mata do Pilão. De onde partirá as ações para a restauração da
área.
(IDEMA), Rondinelle Oliveira também visitou as áreas afetadas pelo incêndio,
acompanhado de membros da associação do assentamento onde se localiza a reserva
legal da Mata do Pilão. De onde partirá as ações para a restauração da
área.
“Apesar da imagem deixada pelo fogo, ficamos otimistas com a constatação de que
os espécimes lenhosos (arbustos e arvores) se mostram vivos, pois tem raízes
profundas e o fogo se alastrou na sua maioria queimando a folhagem sobre o
solo. Com isso, provavelmente, após as primeiras chuvas teremos esses
indivíduos vegetais com nova folhagem. Quanto à fauna, também foi constatado
que na área não houve perdas significativas, primeiro pela poligonal da área
que ajudou os animais a se afugentarem e segundo, que não se constata cadáveres
no local, fato ratificado pelos colaboradores que trabalharam no combate”,
afirmou Rondinelli, que chegou a avaliar, ainda, o Vale que forma o Rio Catu e
a Bacia Jacu, com suas vegetações totalmente preservadas.
os espécimes lenhosos (arbustos e arvores) se mostram vivos, pois tem raízes
profundas e o fogo se alastrou na sua maioria queimando a folhagem sobre o
solo. Com isso, provavelmente, após as primeiras chuvas teremos esses
indivíduos vegetais com nova folhagem. Quanto à fauna, também foi constatado
que na área não houve perdas significativas, primeiro pela poligonal da área
que ajudou os animais a se afugentarem e segundo, que não se constata cadáveres
no local, fato ratificado pelos colaboradores que trabalharam no combate”,
afirmou Rondinelli, que chegou a avaliar, ainda, o Vale que forma o Rio Catu e
a Bacia Jacu, com suas vegetações totalmente preservadas.
Apurando a
responsabilidade
responsabilidade
A equipe do Idema registrou a queixa criminal no domingo (9), e a Polícia Civil
já vai começar a investigação, caso seja apurada a responsabilidade de alguém,
esta pessoa ou empresa será enquadrada na lei nº 9605, Lei dos Crimes
Ambientais. Uma vez apurada a responsabilidade criminal, o responsável poderá
ter uma pena de seis meses a três anos de detenção, além de pagar multa. E
ainda será submetido a um processo administrativo, por parte do Idema, sendo
obrigado a custear o plano de recuperação ambiental da área, dentro do
princípio poluidor-pagador.
já vai começar a investigação, caso seja apurada a responsabilidade de alguém,
esta pessoa ou empresa será enquadrada na lei nº 9605, Lei dos Crimes
Ambientais. Uma vez apurada a responsabilidade criminal, o responsável poderá
ter uma pena de seis meses a três anos de detenção, além de pagar multa. E
ainda será submetido a um processo administrativo, por parte do Idema, sendo
obrigado a custear o plano de recuperação ambiental da área, dentro do
princípio poluidor-pagador.
“Estamos
formando um grupo de trabalho, coordenado pelo Gabinete Civil, composto por
representantes do Corpo de Bombeiros, Semarh e Idema para verificar a origem do
incêndio”, Disse Coronel Dantas, coordenador da Defesa Civil Estadual.
formando um grupo de trabalho, coordenado pelo Gabinete Civil, composto por
representantes do Corpo de Bombeiros, Semarh e Idema para verificar a origem do
incêndio”, Disse Coronel Dantas, coordenador da Defesa Civil Estadual.