Na última quarta-feira (23), dois executivos da OAS
condenados pelo juiz Sergio Moro na Operação Lava Jato foram considerados
inocentes pela 8ª turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
Um
deles é ex-diretor financeiro Mateus Coutinho de Sá, que havia sido condenado a
11 anos de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e
por pertencer a organização criminosa.
Coutinho
ficou nove meses preso e foi demitido pela empreiteira após a prisão.
Seu
colega, o engenheiro civil Fernando Augusto Stremel Andrade foi
sentenciado a quatro anos de reclusão por lavagem de dinheiro.
Sua
pena, porém, foi de prestação de serviços à comunidade e multa de 50 salários
mínimos.
Ambos recorreram
da condenação à segunda instância e o relator do processo, o desembargador
João Pedro Gebran Neto, considerou que não havia provas de que os dois
cometeram os crimes de que foram acusados.
O
voto de Gebran foi acompanhado por todos outros desembargadores.
O
erro de Moro, revisado pela segunda instância, tirou 9 meses de liberdade
de uma pessoa e provavelmente destruiu sua vida.


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