Como parte do acordo, o governo israelense permitirá a entrada de agentes da Cruz Vermelha na região de conflito em Gaza. Netanyahu disse, no entanto, que a guerra não vai parar

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta terça-feira (21) ter fechado um acordo de cessar-fogo de quatro dias na Faixa de Gaza, Oriente Médio, em troca da libertação de 50 reféns que estariam sob posse do grupo islâmico Hamas. Como parte do acordo, o governo israelense permitirá a entrada de agentes do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) na região de conflito, para atendimento aos reféns que esperam a libertação. As negociações também preveem a libertação de 150 presos palestinos em Israel, que não sejam acusados de crimes.

Mesmo com o acordo, Netanyahu disse que a guerra não vai parar. “Gostaria de deixar claro que estamos em guerra e continuaremos a guerra até alcançarmos todos os nossos objetivos – eliminar o Hamas, recuperar todos os reféns e desaparecidos e garantir que não haverá ameaça a Israel em Gaza”, disse o primeiro-ministro israelense ao jornal Haaretz.

No Brasil, o Ministério das Relações Exteriores, comandado por Mauro Vieira, informou nesta terça-feira (21) que apresentou às autoridades egípcias e israelenses uma segunda lista, com 86 nomes de brasileiros e familiares palestinos interessados na repatriação da Faixa de Gaza.

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