Avião do papa pousou às 17h
(horário de Brasília) no aeroporto de Havana. Encontro com patriarca da Igreja
Russa Ortodoxa durou duas horas.
(horário de Brasília) no aeroporto de Havana. Encontro com patriarca da Igreja
Russa Ortodoxa durou duas horas.
O
Papa Francisco e o patriarca da Igreja Russa Ortodoxa Kirill se reuniram nesta
sexta-feira (12) no Aeroporto Internacional José Martí, em Havana, Cuba, e
assinaram uma declaração conjunta, na presença de Raúl Castro. O papa chegou a
Havana às 17h (horário de Brasília), onde deve permanecer por algumas horas.
Papa Francisco e o patriarca da Igreja Russa Ortodoxa Kirill se reuniram nesta
sexta-feira (12) no Aeroporto Internacional José Martí, em Havana, Cuba, e
assinaram uma declaração conjunta, na presença de Raúl Castro. O papa chegou a
Havana às 17h (horário de Brasília), onde deve permanecer por algumas horas.
O
papa foi recebido na pista do aeroporto pelo presidente de Cuba. Também o
receberam o cardeal Jaime Ortega, principal autoridade na hierarquia católica
da ilha, e o arcebispo de Santiago de Cuba e presidente da Conferência de
Bispos, Dionisio García.
papa foi recebido na pista do aeroporto pelo presidente de Cuba. Também o
receberam o cardeal Jaime Ortega, principal autoridade na hierarquia católica
da ilha, e o arcebispo de Santiago de Cuba e presidente da Conferência de
Bispos, Dionisio García.
Planejado
há anos, o encontro é um importante passo para a reaproximação após uma cisão
de mil anos que dividiu o cristianismo. Segundo a agência AP, o Papa Francisco
já havia afirmado que se encontraria com o patriarca Kirill “onde ele
quisesse”. A reunião em Cuba foi anunciada na semana passada pelas duas
igrejas.
há anos, o encontro é um importante passo para a reaproximação após uma cisão
de mil anos que dividiu o cristianismo. Segundo a agência AP, o Papa Francisco
já havia afirmado que se encontraria com o patriarca Kirill “onde ele
quisesse”. A reunião em Cuba foi anunciada na semana passada pelas duas
igrejas.
As
igrejas Católica Apostólica Romana e Católica Apostólica Ortodoxa se separaram
durante o Grande Cisma do Oriente, em 1054, quando os líderes das igrejas em
Roma e Constantinopla excomungaram-se mutuamente. Desde então, elas divergem em
uma série de assuntos, incluindo a supremacia do papa. De acordo com a AP, a
violência que ameaça extinguir a presença de cristãos – católicos e ortodoxos –
no Oriente médio e na África aproximou as igrejas. Ambas têm se manifestado
contra os ataques extremistas islâmicos e a destruição de monumentos cristãos,
especialmente na Síria.
igrejas Católica Apostólica Romana e Católica Apostólica Ortodoxa se separaram
durante o Grande Cisma do Oriente, em 1054, quando os líderes das igrejas em
Roma e Constantinopla excomungaram-se mutuamente. Desde então, elas divergem em
uma série de assuntos, incluindo a supremacia do papa. De acordo com a AP, a
violência que ameaça extinguir a presença de cristãos – católicos e ortodoxos –
no Oriente médio e na África aproximou as igrejas. Ambas têm se manifestado
contra os ataques extremistas islâmicos e a destruição de monumentos cristãos,
especialmente na Síria.
Em
um comunicado conjunto, as igrejas afirmam que o encontro “irá marcar um importante
estágio nas relações entre as duas igrejas”.
um comunicado conjunto, as igrejas afirmam que o encontro “irá marcar um importante
estágio nas relações entre as duas igrejas”.
Cerca
de dois terços dos cristãos ortodoxos do mundo, aproximadamente 200 milhões de
pessoas, pertencem à Igreja Ortodoxa Russa. A Igreja Católica afirma ter 1,2
bilhão de fiéis.
de dois terços dos cristãos ortodoxos do mundo, aproximadamente 200 milhões de
pessoas, pertencem à Igreja Ortodoxa Russa. A Igreja Católica afirma ter 1,2
bilhão de fiéis.
Cuba
Chad
Pecknold, teólogo da Universidade Católica da América e autor de “Cristianismo
e Política: um breve guia histórico”, acredita que a escolha de Cuba seja
significativa especialmente para Kirill, considerando os laços do país com o
comunismo e a extinta União Soviética. O líder da Igreja Ortodoxa Russa estará
em Cuba para sua primeira visita oficial à América Latina. Outros analistas
concordam que um país fora da Europa e oficialmente comunista não foi uma
escolha ao acaso. Além disso, o Papa Francisco também reforçou seus laços com o
país ao participar do processo de reaproximação de Cuba com os EUA.
Pecknold, teólogo da Universidade Católica da América e autor de “Cristianismo
e Política: um breve guia histórico”, acredita que a escolha de Cuba seja
significativa especialmente para Kirill, considerando os laços do país com o
comunismo e a extinta União Soviética. O líder da Igreja Ortodoxa Russa estará
em Cuba para sua primeira visita oficial à América Latina. Outros analistas
concordam que um país fora da Europa e oficialmente comunista não foi uma
escolha ao acaso. Além disso, o Papa Francisco também reforçou seus laços com o
país ao participar do processo de reaproximação de Cuba com os EUA.
México
Após
o encontro, o Papa Francisco segue para uma visita ao México, onde fica até o
dia 18 de fevereiro. Além de um encontro com o presidente mexicano, Enrique
Peña Nieto, ele irá realizar missas para indígenas, um encontro com famílias,
visita a uma prisão e homilias.
o encontro, o Papa Francisco segue para uma visita ao México, onde fica até o
dia 18 de fevereiro. Além de um encontro com o presidente mexicano, Enrique
Peña Nieto, ele irá realizar missas para indígenas, um encontro com famílias,
visita a uma prisão e homilias.
Um
dos destaques da viagem deve ser sua missa de encerramento, na tarde de 17 de
fevereiro, em Ciudad Juárez. Na ocasião, ele deve expressar sua solidariedade
aos migrantes que tentam cruzar a fronteira com os Estados Unidos. A
expectativa é de que 200 mil mexicanos e 50 mil texanos se reúnam para a bênção
do papa.
dos destaques da viagem deve ser sua missa de encerramento, na tarde de 17 de
fevereiro, em Ciudad Juárez. Na ocasião, ele deve expressar sua solidariedade
aos migrantes que tentam cruzar a fronteira com os Estados Unidos. A
expectativa é de que 200 mil mexicanos e 50 mil texanos se reúnam para a bênção
do papa.
G1.com