Buscas foram autorizadas pelo ministro Teori Zavascki, a
pedido da PGR.

A
Polícia Federal cumpriu na manhã desta terça-feira (15) mandado de busca e
apreensão na residência oficial do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), em Brasília. A PF também cumpriu mandados em endereços do
peemedebista no Rio de Janeiro. A ação, batizada de Catilinárias, faz parte das
investigações da Operação Lava Jato.

Ao
menos 12 policiais e três viaturas foram deslocados para a casa de Cunha em
Brasília, que fica na Península dos Ministros.
A
busca na residência de Cunha foi autorizada pelo ministro Teori Zavascki, do
Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido do procurador-geral da República,
Rodrigo Janot. O objetivo da operação é coletar provas nos inquéritos que
apuram se o presidente da Câmara cometeu os crimes de corrupção passiva e
lavagem de dinheiro.

Cunha
já foi denunciado pela Procuradoria Geral da República ao STF por corrupção e
lavagem de dinheiro, devido à suspeita de ter recebido pelo menos US$ 5 milhões
por contratos de aluguel de navios-sonda pela Petrobras. O Supremo ainda não
decidiu se aceita ou não a denúncia.

Cunha
também é alvo de inquérito que apura suspeitas de corrupção e lavagem de
dinheiro em razão de quatro contas na Suíça atribuídas ao parlamentar. A
existência das contas é apontada em documentação enviada à Procuradoria Geral
da República pelo Ministério Público suíço.
Desde
que surgiram as primeiras suspeitas contra Cunha, o parlamentar sempre negou
participação no esquema de corrupção investigado pela Lava Jato. Sobre as
contas no exterior, ele afirma não ser o titular, e sim
“usufrutuário”, delas.
Fonte: G1.com

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