O professor do Departamento de Engenharia da Computação e Automação
(DCA), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Samuel Xavier de
Souza, conquistou o prêmio Newton Advanced Fellowships, oferecido pela academia
Royal Society, do Reino Unido, que financiará por dois anos o projeto de
pesquisa desenvolvido pelo Laboratório de Arquiteturas Paralelas para
Processamento de Sinais (LAPPS) da UFRN, juntamente com a Universidade de
Bristol. Coordenador do LAPPS, Samuel Xavier de Souza é o primeiro professor da
UFRN a receber o prêmio e se torna parceiro da Royal Society durante o período
de financiamento do projeto.
(DCA), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Samuel Xavier de
Souza, conquistou o prêmio Newton Advanced Fellowships, oferecido pela academia
Royal Society, do Reino Unido, que financiará por dois anos o projeto de
pesquisa desenvolvido pelo Laboratório de Arquiteturas Paralelas para
Processamento de Sinais (LAPPS) da UFRN, juntamente com a Universidade de
Bristol. Coordenador do LAPPS, Samuel Xavier de Souza é o primeiro professor da
UFRN a receber o prêmio e se torna parceiro da Royal Society durante o período
de financiamento do projeto.
A pesquisa premiada, sobre softwares energeticamente eficientes,
está em desenvolvimento há três anos no LAPPS e visa promover alternativas para
criação de programas que consomem menos energia tanto para uso em dispositivos
móveis – celulares e tablets, por exemplo – como também em data centers, onde
são utilizados supercomputadores e servidores de nuvem computacional. Com isso,
espera-se garantir maior tempo de bateria nos dispositivos de pequeno porte e
economia na conta de energia dos aparelhos de grande porte.
está em desenvolvimento há três anos no LAPPS e visa promover alternativas para
criação de programas que consomem menos energia tanto para uso em dispositivos
móveis – celulares e tablets, por exemplo – como também em data centers, onde
são utilizados supercomputadores e servidores de nuvem computacional. Com isso,
espera-se garantir maior tempo de bateria nos dispositivos de pequeno porte e
economia na conta de energia dos aparelhos de grande porte.
“Para se ter noção, levantamentos apontam que os data centers
consomem de 1,5% a 2% de toda a eletricidade gerada mundialmente”, explica o
professor. Para reduzir o consumo, o projeto propõe uma reestruturação por meio
de um processamento paralelo: em vez do habitual funcionamento do programa em
apenas um processador com alta frequência, propõe-se o aumento do número de
processadores e a diminuição da velocidade, o que economiza energia mantendo o
mesmo desempenho do aparelho.
consomem de 1,5% a 2% de toda a eletricidade gerada mundialmente”, explica o
professor. Para reduzir o consumo, o projeto propõe uma reestruturação por meio
de um processamento paralelo: em vez do habitual funcionamento do programa em
apenas um processador com alta frequência, propõe-se o aumento do número de
processadores e a diminuição da velocidade, o que economiza energia mantendo o
mesmo desempenho do aparelho.
A conquista do prêmio se deu por meio de parceria firmada neste ano com
a Universidade de Bristol, no Reino Unido, onde a professora Kerstin Eder
trabalha na mesma linha de pesquisa. A verba cedida pela Royal Society é
retirada do Fundo Newton, que destina 375 milhões de libras esterlinas para
desenvolver, a longo prazo, o crescimento sustentável e o bem-estar social dos
países parceiros por meio do fomento à pesquisa e à inovação. No Brasil, o
Fundo investirá 27 milhões de libras esterlinas até 2017.
a Universidade de Bristol, no Reino Unido, onde a professora Kerstin Eder
trabalha na mesma linha de pesquisa. A verba cedida pela Royal Society é
retirada do Fundo Newton, que destina 375 milhões de libras esterlinas para
desenvolver, a longo prazo, o crescimento sustentável e o bem-estar social dos
países parceiros por meio do fomento à pesquisa e à inovação. No Brasil, o
Fundo investirá 27 milhões de libras esterlinas até 2017.
“Com esse financiamento poderemos desenvolver a cooperação internacional
e a pesquisa na universidade”, cita Samuel Xavier, que irá ao Reino Unido na
segunda semana de dezembro para iniciar a colaboração. Atualmente, o projeto de
softwares energeticamente eficientes do LAPPS/UFRN é tema de uma
pesquisa de doutorado concluída, três em andamento e uma nova que começará no
próximo semestre, assim como de um trabalho de mestrado. O laboratório faz
parte do Núcleo de Pesquisa e Inovação em Tecnologia da Informação (nPITI), do
Instituto Metrópole Digital (IMD), e ainda abriga outros projetos dentro do
grupo de pesquisa em sistemas computacionais e de comunicações energeticamente
eficientes.
e a pesquisa na universidade”, cita Samuel Xavier, que irá ao Reino Unido na
segunda semana de dezembro para iniciar a colaboração. Atualmente, o projeto de
softwares energeticamente eficientes do LAPPS/UFRN é tema de uma
pesquisa de doutorado concluída, três em andamento e uma nova que começará no
próximo semestre, assim como de um trabalho de mestrado. O laboratório faz
parte do Núcleo de Pesquisa e Inovação em Tecnologia da Informação (nPITI), do
Instituto Metrópole Digital (IMD), e ainda abriga outros projetos dentro do
grupo de pesquisa em sistemas computacionais e de comunicações energeticamente
eficientes.