Lembro-me bem que lá pelos idos de 2015/2016, uma trupe de um circo tentou calar a voz de pessoas que resolveram se manifestar sobre a política local em Ceará-Mirim. Achando que eram os donos do mundo, um bando de vereadores fajutos armou uns processos da câmara contra alguns colegas que faziam questão de exercer os seus direitos de cidadãos usando suas vozes para criticar e expor as palhaçadas que aqueles pseudos parlamentares cometiam.

Resultado da aventura jurídica: Os processos não prosperaram.

Resultado da aventura política: NENHUM DOS TAIS COMEDIANTES foi reeleito.

Eis que hoje percebemos que no mesmo circo surgem alguns novos palhaços inspirados nesse tipo de estratégia, achando que irão intimidar a imprensa ou qualquer cidadão.

Quando fizerem suas caquinhas, limpem a sujeira, peçam desculpas e esclareçam.

Não tentem culpar quem faz o seu trabalho de noticiar a imoralidade, a incompetência, a inabilidade, a submissão e, também, muitas vezes, a falta de compromisso e de responsabilidade com a coisa pública, a desonestidade e a prática de ilícitos administrativos e até criminais.

Temos visto por aí uns sujeitinhos escalando milícias para intimidar pessoas que criticam seus grupos políticos. E o que é pior: muitas vezes até pagando esses canalhas com dinheiro público, arranjando cargos comissionados, contratos temporários, empregos em terceirizadas, gratificações e outras coisinhas mais.

Não adianta telefonar ou mandar recadinhos em redes sociais ou por mensageiros, com ameaças de processos, de que “vai mandar prender”, que “vai chegar cartinha”, que vai “ser chamado na delegacia”, disso ou daquilo.

Esse tempo já passou e eu só digo uma coisa: Segurem-se na sela que o cavalo é arisco.

FIQUEM LIGADOS

  • O caminho não é esse e a história já mostrou que muitos se deram mal quando tentaram calar a voz de quem mostra a verdade;
  • Para quem gosta de escrever, a tentativa de censura é um combustível aditivado de alta octanagem;
  • Se não souberem brincar, não desçam para o play.

QUE RUFEM OS TAMBORES!

Por Evandro Henrique

 

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