O navio-sonda ODN-II, que será usado na perfuração do poço de Pitu Oeste, na Bacia Potiguar, já está seguindo em direção à locação, no litoral do Rio Grande do Norte. A perfuração, prevista para começar ainda em dezembro, acontecerá no bloco BM-POT-17. Isso marcará o retorno da Petrobrás à Margem Equatorial, que se estende do Rio Grande do Norte ao Amapá, ao longo da costa brasileira. Para lembrar, a empresa recebeu do IBAMA, em outubro de 2023, a licença de operação para perfuração de poços exploratórios em águas profundas da Bacia Potiguar. No âmbito da mesma licença ambiental, a Petrobrás planeja perfurar o poço Anhangá, na concessão POT-M-762, a 79km da costa do estado do Rio Grande do Norte e próximo ao poço Pitu Oeste.

O presidente da companhia, Jean Paul Prates, lembra que o Plano Estratégico 2024-2028 prevê o investimento de US$ 3,1 bilhões em investimentos em atividades exploratórias na Margem Equatorial. “Esse esforço já dá a medida da confiança em que depositamos no potencial dessa faixa do litoral brasileiro, muito promissora e fundamental para garantirmos a segurança energética do país”, afirmou. Pitu Oeste será o terceiro poço da concessão BM-POT-17 e a previsão é de que a sua perfuração dure de 3 a 5 meses. O último poço dessa concessão foi perfurado em 2015.

“O poço de Pitu Oeste significa a retomada de nossas atividades na Margem Equatorial e uma campanha exploratória na qual acreditamos, pois expandirá ainda mais as atividades da Petrobras para o nordeste e o norte e ajudará a financiar a nossa transição energética“, acrescentou o diretor de Exploração e Produção da Petrobrás, Joelson Falcão Mendes.

A sonda ODN-II, de propriedade da Foresea, estava na Baía de Guanabara para limpeza de casco e abastecimento. Para lembrar, inicialmente, o navio seria utilizado pela estatal na perfuração de um poço no bloco FZA-M-59, na Bacia da Foz do Amazonas. Contudo, o Ibama negou o pedido de licenciamento ambiental feito pela petroleira.

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