Cerca de 100 servidores caíram
em campo nessa sexta-feira (29).
De acordo com a reitoria, as ações de combate serão contínuas.

Cerca
de 100 servidores caíram em campo nessa sexta-feira (29) nos cinco campi da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), na luta contra o mosquito
Aedes aegypti. Os trabalhos começaram cedo nas imediações do prédio da
reitoria, onde trabalham mais de 300 pessoas.
Ao
agradecer ao chamamento da administração central da universidade para derrotar
o Aedes, Angela Maria Paiva Cruz se referiu a data de hoje como “o dia da
faxina geral, varredura e limpeza do mosquito na UFRN”. Ao advertir que “a ação
é de cada pessoa, mas a responsabilidade é de todos”, a reitora justificou que
a UFRN está cumprindo o seu papel social e lutando pela vida saudável das
pessoas.
Responsável
por transmitir doenças como dengue, Zika, chicungunha e febre amarela, o
mosquito deverá picar 4 milhões de pessoas somente este ano, nas Américas,
segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Apesar de um ciclo de vida curto,
em torno de 35 dias, o mosquito voa até 1 km em seis dias. Por isso, o combate
tem de ser em todo o território potiguar. Além do mais, o mosquito começa a
voar 7 dias após a postura e se o ovo for de uma fêmea infectada, todos os
mosquitos femininos irão transmitir a doença.
Desde
2014, a instituição criou um Grupo de Trabalho (GT) que atua no controle do
mosquito no âmbito da UFRN. Coordenadora do GT, Maria de Fátima Freire de Melo
Ximenes, pró-reitora de extensão e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em
Bioquímica do Centro de Biociências, coloca que a ordem é recolher copo,
garrafa, latinha, saco plástico, “enfim, qualquer lixo que possa acumular água
e virar criadouro do Aedes no âmbito institucional”.
As
ações planejadas pela UFRN no combate ao mosquito serão contínuas e as de hoje
serão repetidas nos campi da capital, de Macaíba, Santa Cruz, Currais Novos e
Caicó, no próximo dia 27 de fevereiro. 
Há duas semanas no ar, a campanha educativa criada pela instituição a
respeito das consequências das doenças transmitidas pelo mosquito permanece em
circulação e novo material sobre o assunto vai ser usado pela Organização das
Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), a partir da segunda
semana de fevereiro próximo.
G1.com RN
 

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