Insumo poderá ser
comercializado e usado por pessoas com idade entre 9 e 45 anos. Em outubro, o
Conselho Nacional de Biotecnologia havia aprovado o medicamento. A novidade foi
testada em mais de 80 países, em mais de 30 mil pessoas.

A
Anvisa aprovou o uso da vacina contra dengue desenvolvida pelo laboratório
francês Sanofi Pasteur. A imunização protege contra os quatro sorotipos da
doença e foi testada em mais de 30 mil pessoas, em 80 países, incluindo o
Brasil. Ela poderá ser utilizada por pessoas de 9 a 45 anos. Ainda não há
previsão de chegada ao mercado. Segundo o médico e comentarista de saúde da
rádio CBN Luis Fernando Correia, a pesquisa para conceber a vacina durou mais
de 20 anos.

O
Brasil é o terceiro país a aprovar o uso da vacina. O México foi o primeiro e
as Filipinas, o segundo. Foi publicada no Diário Oficial da União desta
segunda-feira a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária da
comercialização do medicamento. Ainda não há data para o início das vendas. A
novidade foi testada em mais de 80 países, em mais de 30 mil pessoas.
A
vacina, que tem eficácia contra os quatro tipos da dengue, é produzida em uma
fábrica em Lyon, na França, que tem capacidade de desenvolver 100 milhões de
doses por ano. Segundo o fabricante, áreas endêmicas terão prioridade. Segundo
Luis Fernando Correia, como o Brasil foi um dos primeiros a aprovar a vacina, provavelmente
estará na frente.
Esta
é a primeira vez na história que será lançada uma vacina contra os quatro tipos
da dengue, com proteção em torno de 66%. O grupo brasileiro teve uma resposta
maior, mas a média foi influenciada por um grupo da Tailândia que não respondeu
bem ao antídoto.
Durante
os testes, foi observado que a vacina preveniu a hospitalização em 80% dos
casos e diminuiu em 93% a ocorrência da dengue hemorrágica. Ainda não há
previsão para o antídoto chegar ao mercado, qual será o preço e se haverá
alguma negociação com o governo para subsidiar a vacina.
O
Brasil teve mais de 1,5 milhão de casos de dengue até o final de novembro, com
mais de 800 mortes.
G1.com

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