O
ex-ministro Antônio Palocci e outras 14 pessoas foram denunciadas hoje (28)
pelo Ministério Público Federal (MPF) no Paraná pelos crimes de corrupção ativa
e passiva e lavagem de dinheiro.
ex-ministro Antônio Palocci e outras 14 pessoas foram denunciadas hoje (28)
pelo Ministério Público Federal (MPF) no Paraná pelos crimes de corrupção ativa
e passiva e lavagem de dinheiro.
A denúncia tem por base as apurações realizadas na
35ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada no dia 26 de setembro, que resultou
na prisão de Palocci.
35ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada no dia 26 de setembro, que resultou
na prisão de Palocci.
Segundo
o MPF, o ex-ministro e a empreiteira Odebrecht estabeleceram, entre 2006 e
2015, um “amplo e permanente esquema de corrupção” que envolvia
pagamento de propinas destinadas “majoritariamente ao Partido dos
Trabalhadores (PT)”. A denúncia afirma que Palocci atuou de modo a
garantir que a empresa vencesse uma licitação da Petrobras para a contratação
de 21 sondas. Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empresa, condenado na Lava
Jato a 19 anos e quatro meses de prisão, também aparece entre os denunciados.
o MPF, o ex-ministro e a empreiteira Odebrecht estabeleceram, entre 2006 e
2015, um “amplo e permanente esquema de corrupção” que envolvia
pagamento de propinas destinadas “majoritariamente ao Partido dos
Trabalhadores (PT)”. A denúncia afirma que Palocci atuou de modo a
garantir que a empresa vencesse uma licitação da Petrobras para a contratação
de 21 sondas. Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empresa, condenado na Lava
Jato a 19 anos e quatro meses de prisão, também aparece entre os denunciados.
Junto
com a denúncia, o MPF solicitou à Justiça Federal que bloqueie, das contas de
todos os acusados, R$ 252,5 milhões, referentes à propina paga nos contratos
firmados entre a Petrobras e o Estaleiro Enseada do Paraguaçu, por intermédio
da Sete Brasil; e R$ 32,1 milhões correspondentes às operações de lavagem de
dinheiro apuradas pelo MPF.
com a denúncia, o MPF solicitou à Justiça Federal que bloqueie, das contas de
todos os acusados, R$ 252,5 milhões, referentes à propina paga nos contratos
firmados entre a Petrobras e o Estaleiro Enseada do Paraguaçu, por intermédio
da Sete Brasil; e R$ 32,1 milhões correspondentes às operações de lavagem de
dinheiro apuradas pelo MPF.
Antônio
Palocci está detido na carceragem da Polícia Federal em Curitiba. Ele foi
ministro da Fazenda no governo Lula e ministro da Casa Civil no governo Dilma
Rousseff.
Palocci está detido na carceragem da Polícia Federal em Curitiba. Ele foi
ministro da Fazenda no governo Lula e ministro da Casa Civil no governo Dilma
Rousseff.
Veja
a lista de denunciados:
a lista de denunciados:
– Antônio Palocci, ex-ministro;
– Branislav Kontic, ex-assessor de Palocci;
– Marcelo Odebrecht, ex-presidente da Odebrecht;
– Fernando Migliaccio da Silva, ex-executivo da Odebrecht;
– Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho, executivo da Odebrecht;
– Luiz Eduardo da Rocha, executivo da Odebrecht;
– Olivio Rodrigues Junior, sócio da empresa JR Graco Assessoria e Consultoria
Financeira Ltda;
– Marcelo Rodrigues, apontado pelo MPF como representante da Klienfeld
Services, offshore vinculada ao Grupo Odebrecht;
– Rogério Santos de Araújo, ex-executivo da Odebrecht;
– João Santana, ex-marqueteiro do PT;
– Mônica Moura, publicitária, esposa de João Santana;
– João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT;
– João Carlos Ferraz, ex-presidente da Sete Brasil;
– Eduardo Musa, ex-gerente da Petrobras;
– Renato Duque, ex-diretor da Petrobras.
– Branislav Kontic, ex-assessor de Palocci;
– Marcelo Odebrecht, ex-presidente da Odebrecht;
– Fernando Migliaccio da Silva, ex-executivo da Odebrecht;
– Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho, executivo da Odebrecht;
– Luiz Eduardo da Rocha, executivo da Odebrecht;
– Olivio Rodrigues Junior, sócio da empresa JR Graco Assessoria e Consultoria
Financeira Ltda;
– Marcelo Rodrigues, apontado pelo MPF como representante da Klienfeld
Services, offshore vinculada ao Grupo Odebrecht;
– Rogério Santos de Araújo, ex-executivo da Odebrecht;
– João Santana, ex-marqueteiro do PT;
– Mônica Moura, publicitária, esposa de João Santana;
– João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT;
– João Carlos Ferraz, ex-presidente da Sete Brasil;
– Eduardo Musa, ex-gerente da Petrobras;
– Renato Duque, ex-diretor da Petrobras.
Agência Brasil