A renúncia de Eduardo Cunha ao
cargo de Presidente da Câmara acende o alerta para uma manobra que poderá
manter o seu mandato de Deputado.

Ensaiando
um choro de teatro de terceira, Cunha tentou se vitimizar ao dizer que
estaria sendo penalizado por abrir o processo de impeachment da
presidenta Dilma Rouseff, insistiu em negar ter contas no exterior e
disse que a história o inocentará.
Com
a renúncia de Cunha, o presidente interino, Waldir Maranhão deverá convocar
novas eleições em até cinco sessões.
Maranhão,
que não vinha agradando o PMDB e é considerado um risco a permanência de Temer
no Planalto, foi duramente atacado por Cunha. “É público e notório que a Casa
esta acéfala, fruto de uma interinidade bizarra. Somente a minha renúncia
poderá por fim à essa instabilidade sem prazo. A Câmara não suportará esperar
indefinidamente”, declarou Eduardo Cunha.
A
possível manobra poderá fazer com que os deputados mantenham o mandato de Cunha
e, sem dúvidas, busca um céu de brigadeiro os voos de Temer no Congresso.

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