José Agripino Maia e seu filho,
Felipe Maia; Henrique Eduardo Alves; Garibaldi Alves e seu filho, Walter Alves, teriam recebido propinas do esquema da Petrobras.

O
ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado afirmou a investigadores da Operação
Lava Jato, em depoimentos de delação premiada, ter repassado propina a mais de
20 políticos de 6 partidos.
O novo delator da Lava Jato contou aos procuradores
da República sobre pedidos de doações eleitorais de parlamentares de PMDB, PT,
PP, DEM, PSDB e PC do B.
O
acordo, que pode reduzir eventuais penas de Machado, em caso de condenação, foi
homologado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo
Tribunal Federal (STF).
A
íntegra da delação premiada de Machado, de 400 páginas, foi tornada pública no
ínicio da tarde desta quarta-feira (15).
Segundo
o ex-dirigente da subsidiária da Petrobras, os pedidos de doações eram
repassados por ele a empreiteiras contratadas pela estatal do petróleo. O PMDB,
responsável pela indicação de Machado, teria arrecadado R$ 100 milhões,
informou o delator.
Entre
os políticos que teriam pedido doações, afirmou Machado, estão o presidente do
Senado, Renan Calheiros (AL), os senadores Jader Barbalho (PMDB-PA), Romero
Jucá (PMDB-RR) e Edison Lobão (PMDB-MA), além do ex-presidente da República
José Sarney.
Machado
disse que os cinco foram os responsáveis por sua indicação para o comando da
Transpetro, que presidiu entre 2003 e 2014. Teriam recebido propina tanto por
meio de doações eleitorais quanto em espécie.

Entre membros do PMDB, também teriam recebido propina, na forma de doações,
Valdir Raupp (PMDB-RO), Garibaldi Alves (PMDB-RN), o deputado Walter Alves
(PMDB-RN), o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves.

Entre os políticos do PT estão Cândido Vaccarezza (PT-SP), Luiz Sérgio (PT-RJ),
Edson Santos (PT-RJ), Ideli Salvatti (PT-SC), Jorge Bittar (PT-RJ). Também
citou Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e o vice-governador do Rio de Janeiro
Francisco Dornelles (PP-RJ).

Outros nomes citados foram do deputado Heráclito Fortes (ex-DEM, hoje no
PSB-PI), do ex-senador já falecido Sérgio Guerra (PSDB-PE), do senador José
Agripino Maia (DEM-RN) e do deputado federal Felipe Maia (DEM-RN)
.

“Embora
a palavra propina não fosse dita, esses políticos sabiam, ao procurarem o
depoente, não obteriam dele doação com recursos do próprio, enquanto pessoa
física, nem da Transpetro, e sim de empresas que tinham relacionamento
contratual com a Transpetro”, disse Machado na delação.
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