Estudo
considerou informações já conhecidas sobre o vírus

 

Cientistas do Centro de Controle e Prevenção de
Doenças
(CDC, na
siga em inglês), principal instituição de pesquisa de saúde do governo
americano, divulgaram nesta quarta-feira um estudo que comprova que o vírus
zika causa anomalias em fetos, como a microcefalia. A descoberta pode
significar uma virada na luta contra a epidemia, que já atinge 40 países.
Apesar das suspeitas anteriores, esta é a primeira vez que um estudo confirma
que a picada do mosquito Aedes aegypti é capaz de provocar problemas
cerebrais congênitos. O estudo foi publicado no “New England Journal of
Medicine”.

Agora está claro, o CDC concluiu que o
vírus causa microcefalia
”, declarou Thomas
Frieden
, diretor do CDC, que agora produz mais estudos que tentam
determinar se a microcefalia é a “ponta do iceberg” de efeitos perigosos
ao cérebro e o desenvolvimento de outros problemas mentais.

“Nós
aprendemos que o vírus está ligado a um conjunto mais amplo de complicações na
gravidez”, disse Anne Schuchat,
vice-diretora do CDC, durante uma coletiva na Casa Branca, na última segunda-feira. “Nós continuamos a aprender
sobre o vírus praticamente todos os dias”.
No
estudo, os pesquisadores tiveram contato com mulheres que tiveram bebês com
má-formação e que afirmaram ter tido a doença no primeiro e no segundo
trimestre da gravidez. Em alguns casos, o vírus foi encontrado no cérebro de
bebês com microcefalia, que morreram após o nascimento. O órgão voltou a
recomendar que mulheres grávidas usem preservativos em relações sexuais com
parceiros que tenham sido infectados pelo vírus da zika.

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