Ex-coordenador da Lava Jato limitou-se a
acenar aos jornalistas ao ser questionado sobre as “movimentações atípicas”
identificadas pelo Coaf

Indicado a ministro da Justiça e Segurança Pública do próximo governo, Sérgio Moro evitou comentar o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que apontou transações atípicas do policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro. Questionado nesta sexta-feira (7/12) sobre o caso, o juiz que coordenou a Operação Lava Jato limitou-se a acenar para os jornalistas, se despedindo.


Após entrevista no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do gabinete de transição, na qual anunciou mais dois nomes de sua equipe no Ministério da Justiça, Moro ouviu as perguntas referentes ao filho do presidente eleito, Jair Bolsonaro, sobre as movimentações entre contas dele e de sua filha, Nathalia Melo de Queiroz.


Entre essas transações está um cheque para a futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro,  no valor de R$ 24 mil. Mesmo assim, saiu rapidamente sem responder nenhum outro questionamento.

Deixe um comentário

Copy link