O Ministério da Saúde divulgou hoje (16)
novo balanço sobre a situação da febre amarela no país. As mortes chegaram a
154 e os casos confirmados somaram 464. Além desses, há ainda 487 notificações
em investigação. Dos 1.626 casos suspeitos, 684 foram descartados.



O balanço considera o período que teve
início em julho de 2017, uma convenção adotada para analisar a evolução da
doença em razão da sua sazonalidade. Na primeira semana de 2018, foram
registradas quatro mortes decorrentes de febre amarela e 11 casos confirmados.



O balanço divulgado hoje se aproxima do que
foi registrado no ano anterior, quando o surto da doença bateu o recorte
histórico de casos. Em 16 de fevereiro de 2017, havia 532 casos confirmados e
166 mortes considerado o período iniciado em julho de 2016.



ESTADOS


O registro da doença ocorre principalmente
em três estados: Minas Gerais (225 casos confirmados e 76 mortes), São Paulo
(181 casos e 53 mortes) e Rio de Janeiro (57 casos e 24 mortes). Além destes,
foi identificado um caso no Distrito Federal.



Há casos em investigação ainda nos estados
do Amazonas (3), Pará (4), Rondônia (2), Tocantins (5), Alagoas (1), Bahia (4),
Sergipe (1), Goiás (11), Mato Grosso (1), Mato Grosso do Sul (1), Espírito
Santo (13), Paraná (10), Rio Grande do Sul (9) e Santa Catarina (7).



VACINAÇÃO


Até a data de hoje, 21% do público-alvo dos
estados de São Paulo e Rio de Janeiro, focos da doença, foram vacinados. Das
20,4 milhões de pessoas identificadas dentro do grupo que deve ser imunizado,
3,9 milhões receberam doses fracionadas e 379,9 mil, doses padrão.



Em São Paulo, onde 30% do público-alvo foi
vacinado, a campanha está prevista para terminar amanhã (17). Segundo o
Ministério da Saúde, o governo estadual avaliará a prorrogação da mobilização.
Na Bahia, a imunização terá início na segunda-feira e tem como meta chegar a
3,3 milhões de pessoas.



Segundo o ministério, até o momento já
foram enviadas 65,4 milhões de doses, sendo 22,7 milhões para São Paulo, 12
milhões para Minas Gerais, 12 milhões para o Rio de Janeiro e 3,9 milhões para
a Bahia.

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