Sandro Pimentel
repercutiu desabafo de Cícero Martins, que falou que o prefeito de Natal tem
exonerado servidores indicados por vereadores que não o obedecem na Câmara.
AgoraRN – O
vereador Sandro Pimentel (PSOL) não viu como novidades as acusações que seu
colega Cícero Martins (PTB) fez contra o prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT), na
última semana, no plenário da Câmara Municipal de Natal. De acordo com Cícero,
o prefeito estaria negociando cargos em seu governo em troca de apoio de vereadores.
Para Pimentel, esta é uma situação que se observa em todo o Brasil e que,
infelizmente, em Natal não é diferente: Carlos Eduardo, segundo ele, estaria fazendo
um “balcão de negócios” por suporte no Legislativo.
vereador Sandro Pimentel (PSOL) não viu como novidades as acusações que seu
colega Cícero Martins (PTB) fez contra o prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT), na
última semana, no plenário da Câmara Municipal de Natal. De acordo com Cícero,
o prefeito estaria negociando cargos em seu governo em troca de apoio de vereadores.
Para Pimentel, esta é uma situação que se observa em todo o Brasil e que,
infelizmente, em Natal não é diferente: Carlos Eduardo, segundo ele, estaria fazendo
um “balcão de negócios” por suporte no Legislativo.
“Eu não
vi nenhuma novidade. O que o Cícero disse eu já digo desde 2013. Só que, como
sou oposição, é tido como natural. Ele tinha cargos que foram retirados [pelo
prefeito], e é por isso que houve toda aquela indignação dele. Como ele era da
bancada do governo, soou como um eco maior, houve mais repercussão; mas o que
ele disse eu já disse duzentas mil vezes: a política é assim, e em Natal não se
faz diferente: Carlos Eduardo faz balcão de negócios para comprar apoio. É por isso
que nem falei lá [na Câmara]. Há alguns colegas que dão apoio ao governo em
troca de cargo em auxiliar de serviços gerais (ASG) em empresa terceirizada. As
empresas terceirizadas estão cheias de cargos indicados pelos vereadores, e nem
falo em cargo alto, como na prefeitura (que também acontece, obviamente)”,
disse Sandro ao Portal Agora RN/Agora Jornal.
vi nenhuma novidade. O que o Cícero disse eu já digo desde 2013. Só que, como
sou oposição, é tido como natural. Ele tinha cargos que foram retirados [pelo
prefeito], e é por isso que houve toda aquela indignação dele. Como ele era da
bancada do governo, soou como um eco maior, houve mais repercussão; mas o que
ele disse eu já disse duzentas mil vezes: a política é assim, e em Natal não se
faz diferente: Carlos Eduardo faz balcão de negócios para comprar apoio. É por isso
que nem falei lá [na Câmara]. Há alguns colegas que dão apoio ao governo em
troca de cargo em auxiliar de serviços gerais (ASG) em empresa terceirizada. As
empresas terceirizadas estão cheias de cargos indicados pelos vereadores, e nem
falo em cargo alto, como na prefeitura (que também acontece, obviamente)”,
disse Sandro ao Portal Agora RN/Agora Jornal.
Uma das
acusações mais graves que Cícero proferiu em seu desabafo remeteu a exonerações
que Carlos Eduardo estaria fazendo de servidores indicados pelos vereadores que
não estariam obedecendo a vontade do Executivo dentro do Legislativo. Apesar da
prática não ser vista como ilegal aos olhos da lei, o vereador Sandro Pimentel
acredita que se trata de uma atitude imoral do governo do prefeito.
acusações mais graves que Cícero proferiu em seu desabafo remeteu a exonerações
que Carlos Eduardo estaria fazendo de servidores indicados pelos vereadores que
não estariam obedecendo a vontade do Executivo dentro do Legislativo. Apesar da
prática não ser vista como ilegal aos olhos da lei, o vereador Sandro Pimentel
acredita que se trata de uma atitude imoral do governo do prefeito.
“Os
vereadores quando decidem ir para a base aliada, não é porque acreditam no
prefeito, é porque sabem que vão ganhar alguma recompensa política. Nesta situação,
não há muito o que fazer. Infelizmente essa política do troca-troca e do balcão
de negócios acontece no Brasil inteiro – quem dera fosse só em Natal. Então, o
que fazer? Há alguma ilegalidade? Não. Há imoralidade. Nem tudo o que é imoral
é ilegal. O prefeito está abrindo mãos dos cargos dele; isso é imoral, não
ilegal. Só que,
ao meu ver, uma indicação não deveria ser uma negociata. Deveria ser aceita
pela qualificação do servidor, independente se o vereador vai ajudá-lo e compor
sua bancada, ou não”, concluiu.
vereadores quando decidem ir para a base aliada, não é porque acreditam no
prefeito, é porque sabem que vão ganhar alguma recompensa política. Nesta situação,
não há muito o que fazer. Infelizmente essa política do troca-troca e do balcão
de negócios acontece no Brasil inteiro – quem dera fosse só em Natal. Então, o
que fazer? Há alguma ilegalidade? Não. Há imoralidade. Nem tudo o que é imoral
é ilegal. O prefeito está abrindo mãos dos cargos dele; isso é imoral, não
ilegal. Só que,
ao meu ver, uma indicação não deveria ser uma negociata. Deveria ser aceita
pela qualificação do servidor, independente se o vereador vai ajudá-lo e compor
sua bancada, ou não”, concluiu.