O candidato derrotado
pelo povo nas eleições de 2014, Henrique Alves, depois de ser acusado por um
delator da lava jato de ser um COMEDOR DE PROPINA, precisou se esconder em um
banheiro de avião com medo de ser vaiado e chamado de GOLPISTA. Pense num cabrinha covarde.

Numa
reunião recente, o agora ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves
(Turismo) relatou ter optado por se esconder no banheiro de um avião para
evitar os gritos de “golpista” de uma passageira ao vê-lo embarcar.
A
história foi usada pelo peemedebista como ilustração do que ele considera o
alto preço cobrado dos políticos no cenário atual.
Alves
estava em Brasília e ia para a capital de seu Estado, o Rio Grande do Norte. A
senhora, contou, estava cerca de duas cadeiras atrás. Ele tentou dialogar,
perguntou se ela havia emprego ou algo do tipo, mas os ataques não cessaram.
Pouco depois, ele avistou uma senadora do PT no mesmo voo.
No
desembarque, para evitar mais constrangimento, preferiu se trancar no banheiro
e esperar que todos deixassem a aeronave. Antes de sair do aeroporto de Natal,
teve que se refugiar no saguão. Seu motorista havia ligado para avisar que
havia “petistas” do lado de fora.
O
relato de Alves, feito em tom humorado aos interlocutores, foi apenas mais um
dos episódios dos quais o peemedebista vinha se queixando nos últimos tempos.
A
pessoas próximas, ele havia manifestado incômodo com as declarações de
integrantes do próprio governo e de seu núcleo político a respeito do efeito
“constrangedor” que citados na Lava Jato tinham sobre a gestão do presidente
interino Michel Temer.
O
alvo do comentário, neste caso, era o colega Eliseu Padilha, ministro da Casa
Civil, que deu entrevistas sinalizando nessa direção após as duas primeiras
baixas na equipe de Temer motivadas por citações na investigação.
Alves
foi o terceiro ministro a deixar o governo Temer –que acumula apenas 34 dias da
gestão– após aparecer em delações premiadas da Lava Jato. Nos bastidores do
Planalto, nesta quinta (16), minutos após a formalização de sua demissão, a
aposta é de que ele não seria o último.
Folha de São Paulo
 

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