Senador democrata sobe o tom das críticas ao governo sionista de Israel. “Não é antissemita exigir o fim do desastre humanitário em Gaza”, afirmou.

O senador democrata Bernie Sanders voltou a criticar o governo Netanyahu pelo ataque à população civil na Faixa de Gaza. Sanders afirmou que não é antissemita exigir o fim do que ele chama de “desastre humanitário em Gaza”.

“O antissemitismo é uma ideologia repugnante que resultou na morte de muitos milhões. Isto não nega as ações sem precedentes do governo racista e de direita de Netanyahu. Não é antissemita exigir o fim do desastre humanitário em Gaza”, declarou, através da rede X.

Na verdade, o que ocorre em Gaza é genocídio, mas ele não usa essa palavra. Em vez disso, em entrevista à CNN, afirmou: ““Não creio que haja qualquer dúvida de que o que Netanyahu está a fazer agora – deslocando 80% da população de Gaza – é uma limpeza étnica”, disse.

No dia 25 de abril, Bernie Sanders já havia criticado Benjamin Netanyahu por dizer que os protestos contra o massacre liderado por ele em Gaza seria antissemitismo. “Senhor Netanyahu, o anti-semitismo é uma forma vil e repugnante de intolerância que causou danos indescritíveis a milhões de pessoas. Não insulte a inteligência do povo americano tentando distrair-nos das políticas de guerra imorais e ilegais do seu governo extremista e racista”, afirmou.

A contundência com que Bernie Sanders passou a se referir ao massacre na Palestina ocorre ao mesmo tempo em que aumentam os protestos de estudantes nas universidades dos Estados Unidos e que levou à prisão de mais de 700 pessoas – 200 apenas neste sábado.

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