Deputada do DEM e atual presidente da Frente
Parlamentar Agropecuária, ela manifestou apoio a Bolsonaro durante a campanha
eleitoral.

G1.com – O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou
nesta quarta-feira (7) a deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS) como
ministra da Agricultura. Ela será a segunda mulher a comandar a pasta.

Atual presidente da Frente Parlamentar Agropecuária
do Congresso Nacional, conhecida como a bancada ruralista, Tereza Cristina foi
indicada pela FPA para o cargo. Ela é engenheira agrônoma e empresária.

O anúncio foi feito após Bolsonaro e o futuro
ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), se reunirem em Brasília com
parlamentares da FPA. O encontro aconteceu no Centro Cultural Banco do Brasil
(CCBB), onde funciona o gabinete de transição.

No Congresso, Tereza Cristina foi uma das principais
defensoras do projeto que muda as regras no registro de agrotóxicos.

A futura ministra está no primeiro mandato como
deputada e, durante a campanha eleitoral, manifestou apoio à candidatura de
Bolsonaro à Presidência.

No Mato Grosso do Sul, ocupou o cargo de
gerente-executiva em quatro secretarias: Planejamento, Agricultura, Indústria,
Comércio e Turismo.

Também exerceu os cargos de diretora-presidente da
Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e diretora-presidente da Empresa de
Gestão de Recursos Minerais.

Filiação ao DEM

Antes de se filiar ao DEM, Tereza Cristina integrava
o PSB, partido do qual foi líder na Câmara.

Em abril, foi destituída da direção estadual do PSB
após votar a favor da reforma trabalhista proposta pelo presidente Michel
Temer, contrariando a orientação da sigla.

Em agosto, voltou a contrariar o PSB ao votar contra
o prosseguimento da segunda denúncia contra Temer. Pediu desfiliação do
partido antes de ser expulsa pela direção nacional do PSB.

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