Bruno
Patriota foi cassado da prefeitura de Ielmo Marinho em 2015.
Nova denúncia é por prefeito ter se negado a prestar esclarecimentos.

O Ministério Público Federal no
Rio Grande do Norte (MPF/RN) apresentou uma nova denúncia contra o ex-prefeito
de Ielmo Marinho, Bruno Patriota, por se negar a prestar esclarecimentos ao
órgão. Bruno foi afastado do cargo após ser denunciado pelo Ministério Público
Estadual durante a operação ‘Resistência’, deflagrada no dia 18 de setembro,
quando foi  filmado pagando propina para mudar o depoimento de uma
testemunha de um processo administrativo que corria contra ele na câmara da
cidade localizada na região Metropolitana de Natal. Patriota já havia sido
processado pelo mesmo motivo em dezembro do ano passado.
Segundo o MPF, esta nova
denúncia foi motivada pela negativa do ex-prefeito em prestar esclarecimentos
sobre recursos federais destinados à distribuição de filtros de polipropileno e
ainda informações sobre o ex-secretário Municipal de Saúde, investigado por
suposta ocupação irregular de cargos.
Ainda de acordo com o MPF, os
recursos para os filtros foram repassados pelo Ministério da Integração
Nacional. Em julho de 2014, um ofício foi enviado ao então prefeito questionando
a não prestação de contas, no entanto o documento foi devolvido pelos Correios
após ser recusado pelo ex-prefeito.
Outro procedimento que tramita
no MPF investiga se o ex-secretário de Saúde de Ielmo Marinho, que de acordo
com o órgão, possuía vínculos irregulares com a Prefeitura local e com o
Conselho Regional de Farmácia e as secretarias de Saúde de São Paulo do Potengi
e São Pedro.
Segundo o MPF, dois ofícios
foram expedidos em março e agosto de 2015 pedindo esclarecimentos sobre o
secretário e outro em novembro do mesmo ano sobre o filtro, não tendo resposta
do ex-prefeito. Ainda de acordo com o MPF, em novembro de 2015 o ex-prefeito
foi notificado pela última vez sobre as investigações em curso e o crime pelo
qual poderia ser denunciado caso não enviasse as informações. Mesmo assim o
ex-prefeito não teria enviado as informações.
G1.com RN

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