A esculhambação não para no DESgoverno Júlio César, em Ceará-Mirim.
Na edição de hoje do Diário Oficial dos Municípios foram publicadas duas portarias de nomeação em nome do filho do vereador Marcos Farias, aliado do prefeito.
Lembram daquele vereador que passou vergonha ao dizer que aquelas fortes chuvas que caíram no dia 27 de novembro do ano passado e causaram grandes transtornos para a população, foram mandadas por Deus para abençoar a pré-candidatura do primo do prefeito? É ele mesmo!
Na Portaria Nº 784, o Sr. Mayk Silva de Farias foi nomeado para o cargo de Coordenador de Programas de Saúde (AE), junto à Secretaria Municipal de Saúde, que tem o salário de R$ 2.100,00.
Já na Portaria Nº 829, a nomeação foi para o cargo de Encarregado do Setor de Faturamento (ES), junto à Secretaria Municipal de Saúde, função que paga apenas R$ 1.430,00.
O filho do vereador aliado do prefeito já ocupou os cargos na Secretaria de Infraestrutura, Urbanismo e Obras (2022), na Secretaria Municipal de Educação Básica (2022 e 2023), e agora emplaca dois cargos na Secretaria Municipal de Saúde. Em 2022, o Sr. Mayk também fazia parte da Comissão Municipal de Análise e Avaliação Habitacional e de Regularização Fundiária, onde recebia jetons que chegavam a R$ 800 por mês.
Além do filho, o vereador Marco Farias também emplacou sua esposa em um cargo comissionado no SAAE. A Sra. Gleice Mikaela Silva de Farias está no cargo de Coordenadora de Automação e Manutenção Física, Elétrica e Mecânica desde de 2021. Em dezembro de 2023, seu salário informado no Portal da Transparência do SAAE, foi de R$ 3.920,00.
Agora vamos aguardar a revogação de uma dessas portarias, já que a existência desses dois vínculos é ilegal. Pelo que conhecemos do estilo imperial de administrar, com toda certeza irão alegar foi um erro. Aliás, mais um erro que caracteriza a esculhambação que existe nesse DESgoverno.
Sou capaz de apostar que o filho do vereador vai ficar no cargo de Coordenador de Programas de Saúde (AE), já que o salário é bem maior do que o do outro cargo.
E o povo?
O POVO QUE SE LASQUE!
