Governador do
Maranhão, que saiu do PCdoB, vê uma eleição plebiscitária entre forças
democráticas e o projeto autoritário de Jair Bolsonaro

O governador do Maranhão, Flávio Dino, concedeu sua primeira
entrevista, após sair do PCdoB, à jornalista Cristiane Agostine, do Valor
Econômico, e indicou que seu caminho será construir uma grande frente
democrática contra o projeto autoritário de Jair Bolsonaro. “Dino é cotado
tanto para concorrer ao Senado em seu Estado como para ser vice na chapa
presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva em 2022. O governador terá papel
central na costura de alianças com partidos de centro e de centro-direita para
a candidatura de Lula”, informa a jornalista.

 

“Minha contribuição é para que os diálogos além da esquerda se
viabilizem”, disse ele. “Todos os partidos que estão no centro, centro-direita
devem ser procurados por uma razão: é preciso isolar Bolsonaro. É uma eleição
plebiscitária entre democracia e ditadura, entre civilização e barbárie, entre
a Constituição de 1988 e aqueles que querem destruí-la. Não é pouca coisa em
jogo. Por isso mesmo devemos aglutinar todas as forças possíveis. Todos aqueles
que têm compromisso com a Constituição de 1988 podem ser nossos aliados.
Bolsonaro é inconstitucional”, completa.


Portal 247

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