Cientista
político, Daniel Menezes, analisa estratégias de grupos políticos que desejam
se manter no poder a qualquer preço.

No site, O Potiguar, Daniel avalia situações onde candidatos que ocupam a 2ª e 3ª posições, procuram se unir para vencer quem está consolidado na referência do eleitorado e usa as eleições de Ceará-Mirim como exemplo clássico.
Leia a matéria publicada por Daniel Menezes neste sábado (01):
“A
estratégia tem ocorrido em algumas cidades do Rio Grande do Norte.
A
atividade acontece assim – preocupados com a vitória do primeiro colocado, os
candidatos na segunda, terceira e, às vezes, na quarta posição se juntam com o
intuito de derrotar o preferido pelo eleitorado do município.

Exemplo
– em Ceará-Mirim, Marconi Barreto e Renato Martins fizeram um acordo em prol do
nome de Renato Martins porque não querem que Júlio vença.
Como
Marconi Barreto está em queda, ele mantém sua postulação, só que na forma de
corpo mole, para apoiar informalmente Renato Martins. Trata-se da reunião do
grupo do prefeito Peixoto.
A
ação está na boca do eleitor de Ceará-Mirim e de sua respectiva imprensa. As
críticas ao grande acordo também.
Na
prática, assim como em Ceará-Mirim, o eleitor inteligente não tem se deixado
enganar nas terras de Poti. E o subterfúgio não tem gerado o efeito esperado,
conforme a rodada de pesquisas veiculadas em todo o RN.
Com
isso, o desespero toma conta daqueles que tentam de todas as formas
reverter a situação consolidada.”

Daniel Menezes é Cientista
Político, Doutor em Ciências Sociais (UFRN), Professor Substituto da UFRN e
diretor do Instituto Seta. Autor do livro: pesquisa de opinião e eleitoral: teoria
e prática; e co-autor do Geografia do Voto em Natal.

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