Interceptação
telefônica flagrou filha do ex-ministro do Turismo dizendo ao irmão que haveria
‘alguém trabalhando, em Brasília, nos bastidores, pela soltura’ do pai



Interceptação
telefônica flagrou a filha do ex-ministro Henrique Eduardo
Alves (PMDB-Governos Dilma e Temer – Turismo) dizendo ao irmão que haveria
‘alguém trabalhando, em Brasília, nos bastidores, pela soltura’ do pai.
Andressa de Azambuja Alves Steinmann e a mulher de Henrique Alves, Laurita
Arruda, foram alvo de mandado de busca e apreensão na Operação Lavat,
desdobramento da Manus – que, em 6 de junho, prendeu o peemedebista.

“Interceptações
telefônicas indicam que ela trata da prisão de seu pai, na “Operação Manus”,
com Laurita Silveira Dias Arruda Câmara (áudios de índice 12953470, 12966629 e
12976564). Em outro diálogo, mantido com seu irmão, Andressa de Azambuja chega
a afirmar que alguém relacionado ao advogado Marcelo Leal estaria trabalhando,
em Brasília/DF, “nos bastidores”, pela soltura de Henrique Alves (áudio de
índice 13016560)”, informa parecer do Ministério Público Federal, no Rio Grande
do Norte, à Justiça.

A
Lavat cumpriu 27 mandados de busca e apreensão, três de prisão temporária e
dois de condução coercitiva. As medidas foram determinadas pela 14ª Vara da
Justiça Federal no Rio Grande do Norte. Foram presos três ex-assessores do
peemedebista: Aluísio Henrique Dutra de Almeida, Norton Domingues Masera e José
Geraldo Moura Fonseca Jr.

No
parecer da Procuradoria da República citou um relatório da Receita Federal.
Segundo o Ministério Público Federal, o parecer indica que ‘que grande parte do
patrimônio de Henrique Eduardo Lyra Alves, composta principalmente imóveis, é
colocada em nome de Andressa de Azambuja, o que pode configurar ocultação de
bens ilicitamente adquiridos’.

O
nome da operação é referência ao provérbio latino “Manus Manum Fricat, Et Manus
Manus Lavat”, cujo significado é: uma mão esfrega a outra; uma mão lava a
outra.

Agência Estado

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