O maior beneficiário do esquema de propinas de Gim Argello foi o DEM,
do senador rabo de palha, José Agripino Maia, com R$ 1,7
milhão

Preso
na nova fase da Lava Jato,
o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) foi acusado pelo
dono da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, de ter atuado para enterrar uma CPI
criada pelo Congresso para investigar a Petrobras no ano passado.

Argello
era vice-presidente da comissão, que aconteceu em 2014, e teria cobrado, em
troca, pagamentos indevidos travestidos de doações eleitorais oficiais em favor
de partidos de sua base de sustentação.

A
UTC repassou R$ 5 milhões a quatro partidos a pedido dele.

O maior beneficiário foi o DEM, de José Agripino Maia, com R$ 1,7
milhão
, mais R$ 1 milhão ao PR, R$ 1,15 milhão ao PMN e R$ 1,15 milhão ao
PRTB.
 


O
falecido tucano Sérgio Guerra também teria cobrado, em 2009, R$ 10 milhões para
vender proteção, segundo o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, também
delator da Lava Jato.

Em
coletiva de imprensa nesta terça, porém, os procuradores disseram que em
decorrência da morte do tucano, a apuração envolvendo o PSDB foi prejudicada,
mas ressaltaram que a corrupção não é partidária no Brasil. Segundo o
procurador Carlos Fernando Lima, o sistema político brasileiro está
“apodrecido”.

Gim
Argello foi alvo da 28ª fase operação, que cumpriu hoje 21 mandados judiciais
em Brasília, no Rio de Janeiro, em Taguatinga (DF) e São Paulo. A atual fase,
denominada Vitória de Pirro, tem o objetivo de apurar as irregularidades na CPI
do Senado e na CPMI que investigaram irregularidades na Petrobras em 2014.

Leia
mais na reportagem da Reuters:
 

Sistema
político partidário no país está “apodrecido”, diz procurador da Lava
Jato
 

(Reuters) – O procurador da força-tarefa da operação Lava Jato Carlos Fernando
dos Santos Lima afirmou nesta terça-feira que o sistema político partidário do
país está “apodrecido” e que a corrupção está espalhada por
diferentes partidos, tanto da base governista como da oposição.

Segundo
Lima, a nova fase da Lava Jato deflagrada nesta terça, que resultou na prisão
do ex-senador Gim Argello (PTB-DF) por suspeita de tentar obstruir as
investigações de CPIs da Petrobras no Congresso, mostra que a corrupção não é
partidária e sim decorrente do sistema político.

Argello
foi preso nesta manhã pela Polícia Federal por suspeita de que atuou para
evitar a convocação de executivos de empreiteiras envolvidos no esquema de
corrupção da Lava Jato para prestar depoimento a CPIs no Congresso, em troca de
pagamentos a partidos políticos.
 

Por Pedro Fonseca – 247 RJ

Deixe um comentário

Copy link