Em entrevista ao jornalista Diógenes Dantas,
governador falou sobre o enfrentamento da maior crise financeira vivida pelo
Estado do RN.

 

Por Rafael AraújoNoMinuto.com 

Impulsionado
pela recessão econômica e pressionado pela falta de recursos federais, o Estado
do Rio Grande do Norte vive uma grave crise financeira. De acordo com o chefe
do executivo, Robinson Faria (PSD), a frustração de receita já chega a quase R$
1 bilhão e a dificuldade para pagar os servidores já se tornou constante.

Diante
de todo caos financeiro, o governador se mostra preocupado com as finanças do
RN. “Essa enorme frustração de receita tem dificultado a governabilidade. Hoje
eu tenho um déficit de receita de R$ 1 bilhão em relação à gestão da ex-governadora
Rosalba Ciarlini. Estou sendo criticado e condenado por essa situação, mas
infelizmente nós dependemos de repasses constitucionais e de royalties, que já
não estão rendendo verba como antes”, lamentou em entrevista ao jornalista
Diógenes Dantas, neste domingo (9), na TV Tropical.
Com
dificuldades para pagar a folha de servidores – que estão sofrendo com o
parcelamento do salário, o chefe do executivo também se mostrou decepcionado
com a falta de apoio da União, que, de acordo com ele, têm beneficiado quatro
estados com o perdão de dívidas e ignorado os demais.
“Nós
queremos que o governo federal olhe com mais boa vontade para o Norte-Nordeste.
A União acabou de conceder o perdão de dívidas para quatro estados: RJ, SP, RS
e MG – que juntos representam quase 91% de todas as dívidas, mas não tem feito
o mesmo para os outros. A dívida do RN representa apenas 0,06% deste total,
somos o Estado que menos deve ao lado do Tocantins e mesmo assim não fomos
beneficiados”, reclama.
Sentindo-se
abandonado pelo governo federal, Robinson Faria revelou que têm articulado com
governadores de outros Estados para decretar estado de calamidade
pública.Essa
minha articulação foi representar os nove estados do Nordeste no direito a
igualdade em também se beneficiar do perdão da dívida com a União. No entanto,
acabou se expandindo e unidades federativas do Norte e Centro-Oeste também
entraram na luta”, destaca.
Confira
a entrevista:

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